Num momento em que tanto se assiste à ditadura do poder económico, as questões linguísticas parecem-nos menores, talvez porque, para nós, recentemente, não tenha havido grandes problemas de identidade daí decorrentes. Mas importa não esquecer que, um pouco por todo o mundo, há povos que lutam pela sua autodeterminação e que a língua, não poucas vezes, é o argumento-chave e o património capaz de contribuir para a sua individualização. Numa Europa que se quer plurilingue, é curioso verificar que o seu coração, a Bélgica, apresenta um conflito, ora mais latente, ora mais visível, em que as questões linguísticas se revestem de grande importância.
Dia internacional da língua materna
