Hiperativo ou simplesmente irrequieto? A esta e outras questões, com que frequentemente nos debatemos, respondeu o Doutor Fernando Tapadinhas, médico pediatra e neuropediatra no Hospital de Faro e no Hospital Particular do Algarve, no seminário que teve lugar no auditório da escola secundária Manuel Teixeira Gomes, dia 3 de abril, organizado pela professora Cidália Brás, com o objetivo de partilhar esta preocupação com outros professores e encarregados de educação e juntos aprender a lidar com a situação.
Num registo informal, o Doutor Fernando Tapadinhas, antigo aluno deste estabelecimento de ensino, começou por referir a dificuldade do diagnóstico desta perturbação, em especial na infância, cujas características são comuns a diferentes perturbações do desenvolvimento e que afeta 5 a 9% das crianças em idades escolar (dos 6 aos 12 anos) e de 12 a 15%, se alargarmos a faixa etária até aos 18 anos.